Uma dona de casa de Santos, na Baixada Santista, entrou na Justiça contra a operadora de celular TIM por causa de um problema no mínimo inusitado: desde fevereiro, suas contas telefônicas têm chegado com o nome "Osama Bin" escrito antes do seu próprio nome. "Agora todo mundo fica esperando a conta chegar para ver se arrumaram ou não", afirma a dona de casa, que mora no bairro do Gonzaga e se sente constrangida e motivo de chacota no edifício. "Ficam me chamando de sobrinha do Bin Laden e perguntando se a minha família vai mudar lá pro Iraque", afirma.
Casada com um descendente de árabes, a dona de casa explica que possui o aparelho celular desde julho do ano passado, mas que as faturas passaram a ser impressas errado a partir de fevereiro. Depois de quatro meses esperando sem sucesso que TIM percebesse e corrigisse o equívoco, a dona de casa decidiu procurar um advogado. Ela afirma que a fatura da TIM é o único comprovante de residência que possui no seu nome e que deixou de fazer um crediário para evitar mais constrangimento.
O advogado da dona de casa, Guilherme Gonfiantini Junqueira, alega que a operadora foi preconceituosa e racista. Ele entrou com uma ação de reparação e danos morais pedindo indenização de 100 salários mínimos. No dia 19 de maio, o juiz Paulo Sérgio Mangerona, da 1ª. Vara Cível de Santos, concedeu antecipação de tutela obrigando a operadora a corrigir o nome da cliente sob pena de multa de um salário mínimo por dia. Agora, dona de casa e advogado aguardam a chegada da próxima fatura. Em nota, a TIM informou que "regularizou a situação cadastral da cliente e está tomando todas as providencias cabíveis junto à empresa prestadora de serviços responsável pela alteração".
Casada com um descendente de árabes, a dona de casa explica que possui o aparelho celular desde julho do ano passado, mas que as faturas passaram a ser impressas errado a partir de fevereiro. Depois de quatro meses esperando sem sucesso que TIM percebesse e corrigisse o equívoco, a dona de casa decidiu procurar um advogado. Ela afirma que a fatura da TIM é o único comprovante de residência que possui no seu nome e que deixou de fazer um crediário para evitar mais constrangimento.
O advogado da dona de casa, Guilherme Gonfiantini Junqueira, alega que a operadora foi preconceituosa e racista. Ele entrou com uma ação de reparação e danos morais pedindo indenização de 100 salários mínimos. No dia 19 de maio, o juiz Paulo Sérgio Mangerona, da 1ª. Vara Cível de Santos, concedeu antecipação de tutela obrigando a operadora a corrigir o nome da cliente sob pena de multa de um salário mínimo por dia. Agora, dona de casa e advogado aguardam a chegada da próxima fatura. Em nota, a TIM informou que "regularizou a situação cadastral da cliente e está tomando todas as providencias cabíveis junto à empresa prestadora de serviços responsável pela alteração".
Fonte: Agência Estado
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