28 de jun. de 2008

Pela mágica, eu tira a roupa.

Um número de mágica inusitado. (Atençao: o vídeo abaixo contém cenas de nudez)


27 de jun. de 2008

Buscapé, o maior site de comparação de preços da América Latina

O Buscapé é um site brasileiro de comparação (é o maior site do tipo na América Latina). Se você estiver querendo comparar preços e/ou comprar Câmeras Digital, DVD Player, Equipamentos de som, celulares, TVs, Notebook, Livros, Perfumes, DVDs e etc, utilize o Buscapé para comparar o preço desses artigos em centenas de site. Boa Sorte e Boas Compras!!!
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Peladões contra las atrocidades dos "encierros"

O “Encierro de Toros” é um costume espanhol, tradicional nas festas de numerosas cidades e consiste em correr diante de uma manada de touros, vacas ou novilhos. Em geral os corredores tentam correr o mais perto possível dos touros, mas sem chegar a tocá-los.
Os “encierros” mais famosos são os de São Fermin, celebrados na cidade de Pamplona (7 a 14 de julho).

Os touros aguardam no estábulo sem entender o que está acontecendo, rodeados de ruído e gente que grita ameaçante. Logo sentem golpes de varas pontiagudas e choques elétricos, o que faz que iniciem a corrida. Correm aterrorizados, enquanto centenas de pessoas os perseguem e golpeiam com rolos de jornal. É comum que os touros percam o equilíbrio e caiam pelas ruas de pedra, já que seus cascos não estão feitos para andar em estas superfícies. Resultado dessas caídas quebram ossos, perdem chifres e outras fraturas. E como se fosse pouco, ao entardecer na Praça de Touros, todos serão torturados e assassinados diante de pessoas mais preocupadas em beber que prestar atenção no sofrimento de um inocente.

Para protestar contra os “encierros” a organização PETA organiza anualmente o “encierro humano” onde pessoas tiram a roupa para denunciar esta atrocidade.

26 de jun. de 2008

24 de jun. de 2008

Infelizmente existem as tarjas pretas...

Para rir um pouco

Crônica de uma morte estúpida (Por Rob Gordon)

Lí esse texto no blog Champion Ship e achei que seria válido compratilhar essas palavras com você. Rob, parabéns pelo texto. ;)
Hoje, voltando do trabalho vi um cara morto na rua. Atropelado, acho. Na esquina da Cardeal Arcoverde com uma rua qualquer do bairro. Passei por ali e lá estava ele, deitado, anônimo, cercado por policiais, médicos e curiosos. É engraçado como a morbidez nos domina nesses momentos. Meu corpo inteiro queria continuar andando para casa, mas meu cérebro mandou todo mundo parar e olhar tudo aquilo um pouco.
Não é a primeira vez que eu vejo gente morta. Uma vez virei uma esquina da Teodoro, ao lado das Clínicas, e quase tropecei num cadáver de outra pessoa atropelada. E, uma vez, quando eu tinha algo em torno de 25 anos, um sujeito que morava na rua dos meus pais morreu em casa e eu que tive que acompanhar a perícia – parece que eles não podem entrar sem uma testemunha. E estar ao lado de um cadáver já apodrecendo que se parece vagamente com alguém que você conhecia não é algo muito fácil.
Enfim, domingo frio e solitário, e o Sr. X morre a duas quadras de casa. Sozinho, deitado ali no meio da rua com uma naturalidade que chegava a incomodar. Em paz? Não sei. Duvido que alguém que morra no meio da rua num final de tarde no Dia das Mães consiga fazer isso em paz. Mas, indo embora dali, acabei não pensando nele – afinal, se em São Paulo a gente mal pensa em quem conhece, porque pensaríamos num anônimo? – e sim, pensando nela.
Na morte.
Especialmente numa morte estúpida como essa. Quando um soldado morre numa guerra ou alguém que está doente morre, tudo bem, faz parte, era esperado. Mas uma pessoa sair de casa para comprar pão, um maço de cigarros e duas latas de cerveja, pensando em retornar para casa antes dos gols da rodada e não voltar nunca mais não tem sentido algum. A pessoa tem uma conta de luz que vence na terça-feira, pensa no presente da esposa que faz aniversário mês que vem, acha que o próximo jogo do seu time será difícil, lembra de um filme que viu na TV e como era mesmo o nome daquele ator? e de repente um carro desce em alta-velocidade e acaba com tudo isso.
Nada mais existe. O 10 que você tirou de matemática na quinta série, o gol de calcanhar que você fez no campeonato da escola, o seu primeiro beijo , a música que te faz chorar, o dia em que você casou, a primeira vez que você viu seu filho. Acabou. Tudo morreu junto com você. O que você foi será lembrado. O que você é morre junto com você. E aí você deixa de ser esposo, filho, marido, pai e vira um número qualquer numa estatística do Detran. Claro, você será lembrado por inúmeras pessoas, mas, por outras, você será sempre lembrado como “o cara que foi atropelado ali na frente daquela padaria”.
E o problema das mortes estúpidas é que elas podem acontecer com qualquer um. É por isso que são estúpidas. Podem acontecer com qualquer um e a qualquer momento. Pode pegar você no meio da semana de provas, num sábado de madrugada, três dias antes do casamento do seu irmão. Sem aviso, sem preparação, sem nada. E os mais conformados dizem que “quando chega sua hora, não há nada que você possa fazer”, sem perguntar se a pessoa que atropelou o falecido tem algo a ver com isso, se sabia que era do cara ou se recebeu alguma instrução da morte do tipo “desce pela faixa da direita e acerta aquele sujeito para mim”.
E a grande sacanagem cósmica é que quando chega a sua hora, você não fica sabendo. Quer dizer, fica, mas não pode fazer nada a respeito, mesmo porque o aviso não é tão prévio. E tudo aquilo que você planejou fazer evapora, enquanto você cai sangrando no meio de uma rua. Tudo o que você sonhava em fazer, tudo o que havia planejado some no momento em que você deixa de ser uma pessoa para se tornar um assunto para as pessoas que estava ali perto.
Por isso que a frase “viva cada dia da sua vida como se fosse o último” faz enorme sentido. Um dia será o último mesmo. E o pior é que pode ser a qualquer dia. E aí, todos os “eu te amo” que você pensou antes de dormir e esqueceu no travesseiro pela manhã, todos os abraços que você não deu, todos os sorrisos que você escondeu e todos os beijos que você deixou de roubar morrem junto com você. Ou junto com a pessoa que você deveria ter abraçado, beijado, sorriso e falado que amava morrem junto com ela. Sim, porque você está pensando em você, mas pode ser ela. É loteria.
Então, é o pedido deste blog que você saia daqui um pouco agora e vá até a sala, e beije alguém e diga o quanto aquela pessoa é importante para você. Piegas? É, é piegas demais. Mas, se você parar para pensar, toda vez que você fala “eu te amo” você está sendo piegas, então fazer isso agora não será problema para você. E se os olhos do seu pai, da sua mãe, da namorada, do marido, ou de qualquer pessoa que você tenha escolhido para isso brilharem por uma fração de segundos que seja, este post foi bem-sucedido. E, sim, você pode esperar essa música acabar, ou tentar mais uma vez passar aquela fase difícil do jogo antes de ir. Mas é um risco que você corre. Afinal, como eu já disse, é loteria.

23 de jun. de 2008

Jornalista esportivo espanhol desmaia ao vivo

Comentarista esportivo da emissora de televisão espanhola "La Sexta" desmaia ao vivo.

Imagens do jogo Espanha x Itália (Eurocopa 2008)





Alena Seredova, mulher de Buffon (goleiro da seleçao italiana)




Espanha vence Itália e espanta a maldição das quartas-de-final

A maldição das quartas-de-final que rondava a seleção espanhola foi espantada ontem com a vitória sobre a seleção italiana. Vinte e quatro anos depois a seleção espanhola jogará uma semifinal (a última foi em 1984).

A ladainha se repetia a cada dois anos, nos Mundiais ou nas Eurocopas. Espanha era sempre superada pela pressão. Espanha não fazia o que devia ser feito, meter gols.

A história contava que a seleção espanhola não teve um goleiro que parava qualquer coisa. Nem um atacante com garra e valor.

Mas agora os espanhóis enchem a boca para falar de Villa, Torres, Xavi, Silva e, claro, o herói Iker Casillas. Esta vez sim Espanha segue e Itália volta para casa. O futebol espanhol levava 88 anos sem poder pronunciar essa frase (esse é o tempo que Espanha não ganhava da seleção italiana). Já era hora.

Praça de Colón (Madri)

O “¡A por ellos!” (algo como “Para cima deles”) foi o lema mais entoado da noite. A mãe do árbitro Fandel, a personalidade mais lembrada. Cassano foi vaiado.

A verdade é que a euforia tomou conta dos espanhóis que já se sentem quase campeões. Hummm, cantar vitória antes do tempo nunca é bom... Vamos ver em que vai dar. “¡A por ellos!”

22 de jun. de 2008

Políticos dançando Violet Hill (Coldplay)

Políticos Dançando é uma versão alternativa, cheia de humor e críticas de Violet Hill, do grupo britânico Coldplay que conta com Fidel castro, Hugo Chavez, Blair e sua mulher Cheire, Bush, Obama e Hillary e até a Rainha Elisabeth em situações divertidas e ácidas com uma música de alta voltagem.

A cara da política brasileira

Sérgio Mallandro vai ser candidato a vereador

O candidato a vereador pelo PTB, Sérgio Mallandro, disse que o seu principal projeto é retribuir o carinho que teve em 26 anos morando em São Paulo. "-Tenho 200 projetos, três mil propostas. Quero construir creches para o pessoal humilde", afirmou.

Sérgio Malandro disse que sua parceria para a realização desses projetos é com Deus. "-Tenho uma parceria muito forte com Deus. Ele sempre está comigo."

Durante a convenção do PTB, que contou com cerca de quatro mil pessoas, segundo informações do própio partido, Sérgio Malandro subiu ao palco com o ex-governador do Estado Geraldo Alckmin e com o senador Romeu Tuma.
Portal Terra



21 de jun. de 2008

Espanha x Itália na Eurocopa

Por cinco vezes a seleção espanhola de futebol foi eliminada de Eurocopas nas quartas de final. Dessas cinco vezes, três foram no dia 22 de junho. Além disso, “la roja” (como os espanhóis chamam sua seleção) não ganha da Azzurra (a seleção italiana) desde 1920. Com todos esses dados dá pra entender o terror que o jogo de hoje causa na torcida espanhola!

Dia 22 de junho, um jogo de quartas de final da Eurocopa e, pra piorar, contra a Itália!!!

A emissora de televisão espanhola que transmite os jogos da Eurocopa (quatro) criou o bordão “podemos” como uma forma de dar asas a esperança dos torcedores espanhóis, só que diante do jogo de hoje os espanhóis já transformaram o bordão para “oremos”. Mas apesar de tudo, muitos continuam acreditando na roja e confiando que hoje a seleção espanhola apresenta uma equipe com menos debilidades que a seleção italiana.

A resposta começará a ser desenhada hoje, às 20h45minh (19h45minh em Lisboa e 15h45minh em Brasília) quando o árbitro alemão Herbet Fandel iniciar a partida.
Como prova do estado de tensao dos espanhóis, basta ver o grande número de vídeos no youtube que fazem alusão ao jogo dessa noite. Aqui vai o exemplo de um deles:

O escândalo de corrupção do governo do RS (PSDB)

É impressionante como a imprensa nacional não dá nenhum destaque ao escândalo de corrupção no governo do Rio Grande do Sul que envolve diretamente a governadora Yeda Crusius (PSDB).
Só pra ter uma idéia da gravidade da questão, quem faz a denúncia é o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) usando como prova a gravação de uma conversa com o chefe da Casa Civil do governo, Cézar Busatto.

Para entendr um pouco do que está acontecendo vejam o vídeo abaixo:


O caso Yeda Crusius e a corrupção na mídia

Escrito por Altamiro Borges (Correio da Cidadania)
O jornalista Marco Aurélio Weissheimer, da Carta Maior, encontrou uma pista para explicar o tratamento cordial – e tardio – dispensado pela mídia hegemônica ao escândalo de corrupção no governo tucano de Yeda Crusius. Pesquisando os documentos que o Ministério Público Federal apresentou contra a quadrilha que roubou o Detran, ele descobriu que os líderes desta maracutaia investiram na formação de opinião pública favorável bancando anúncios publicitários nos jornais gaúchos. Um lobista do PSDB, acusado de integrar a máfia, diz numa carta à governadora que vários colunistas da mídia comercial foram pagos com dinheiro do esquema ilícito.
Na página 56 do documento, o Ministério Público é taxativo: "O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, os aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade".

Colunistas ou mercenários?

O documento não revela quais os jornais ou colunistas que prestaram o serviço sujo à máfia do Detran. Diante da gravidade da denúncia, o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande Sul enviou pedido à CPI que apura o caso para que sejam nominados os profissionais e veículos, "pois não é justo que toda a categoria seja colocada sob suspeição". Já os jornais estaduais – a rigor existem apenas dois, Zero Hora e Correio do Povo – fingiram-se de mortos diante da grave revelação do MPF. Até agora, a imprensa gaúcha simplesmente nem citou o trecho do documento.

Além das referências feitas pelo Ministério Público ao braço midiático da máfia, outro indício do envolvimento de jornalistas aparece numa carta do empresário Lair Ferst à governadora Crusius. Nela, o lobista tucano diz ser vítima de campanha difamatória por parte de integrantes da máfia e cita o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, e José Antonio Fernandes. Segundo confessa, a quadrilha "conta com uma série de colunistas de vários jornais que tem remuneração paga por José Fernandes para plantar notícias". As investigações da Polícia Federal indicam que Ferst se envolveu numa briga interna no grupo pelo controle da rapina do Detran.

Colapso da ética no jornalismo

O lamentável, como afirma Marco Aurélio, é que a imprensa nada divulgue sobre essas relações promíscuas. "Apesar de todas essas informações, a mídia gaúcha decidiu silenciar sobre o tema. Acusados, de forma generalizada, de ter recebido verba publicitária de integrantes da quadrilha, os jornais do estado não publicaram uma linha sequer sobre esse assunto espinhoso". O mesmo tem ocorrido na mídia nacional. Mas o ruidoso silêncio não é de se estranhar. Há muito que a mídia comercial mantém relações corrompidas com o poder, como prova Bernardo Kucinski no imperdível livro "O jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética".

Ele mostra que sempre existiu no Brasil uma imprensa "marrom", feita de matérias compradas e de deturpações grosseiras para favorecer grupos econômicos e políticos ou simplesmente para vender mais jornal. Cita Assis Chateaubriand, que ergueu seu império dos Diários Associados com base num jornalismo inescrupuloso. "A corrupção é uma prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico. Nenhuma outra indústria tem essa característica. É uma prática também comum entre os jornalistas, por sua proximidade no jogo de influência dos poderosos".

A corrupção institucionalizada

Para ele, porém, a prática da corrupção adquiriu novos e sutis contornos na era do jornalismo on-line e do predomínio da ditadura financeira e da globalização neoliberal. Ela é mais patente no jornalismo econômico, "que estabeleceu relações promíscuas e venais com o capital financeiro. Analistas de bancos e corretores de valores conseguem ganhos extraordinários nas bolsas ou mesas de câmbio por intermédio da disseminação de notícias falsas ou falseadas... Com o colapso da Enron e de outras grandes empresas norte-americanas na primeira crise da economia virtual, em 2002, descobriu-se que essas empresas faziam pagamentos volumosos a jornalistas de prestígio pela redação de discursos e relatórios, forma disfarçada de comprar seus favores".

A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, teria ganhado impulso com o neoliberalismo. "O projeto neoliberal implantou-se no país comprando votos no Congresso e vendendo grandes empresas públicas a consórcios formados por meio de acordos secretos que contaram com recursos dos bancos oficiais e de fundos de pensão, obtidos às vezes com apoio em suborno. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e da política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, em sua versão latino-americana alimentou a corrupção".

Lembra que na campanha pela reeleição de FHC, "os barões da imprensa se reuniram com ele em Brasília e fecharam totalmente com sua candidatura. Assim, a corrupção nas empresas jornalísticas voltou à dimensão institucionalizada e compartilhada de um grande projeto de classe". Ele aponta ainda as práticas mais comuns de cooptação de jornalistas usadas por políticos e empresas. Uma delas é o merchandising – a propaganda camuflada em programas de entretenimento. "O exemplo mais notável e mais conhecido foi o da organização de uma falsa ONG, chamada Brasil-2000, pelo presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para pagar jornalistas que pudessem fazer merchandising das privatizações e, por tabela, da candidatura de FHC". Como se observa, Yeda Crusius teve um renomado mestre de Sorbonne.

Altamiro Borges é jornalista, autor do livro recém-lançado "Sindicalismo, resistência e alternativas" (Editora Anita Garibaldi).

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20 de jun. de 2008

Cuidado com quem você conversa no MSN. eheh

Amy Winehouse, até quando?

Mal-humorada, feia e sem peitos espetaculares, AMY WINEHOUSE aos seus 24 anos transformou-se na voz áspera e rouca mais famosa do momento. Amy já é um ícone apesar do “espetáculo” dado no Rock in Rio Lisboa. Ao que parece seus fãs continuam assim, fãs! Mas, até quando?



Senador Crivela, Militares, Morro da Providência, Pobres, Pretos e Mortes

Uma interessante análise do sociólogo Léo Lince (Correio da Cidadania) sobre o caso dos militares envolvidos na assassinato de três moradores do Morro da Providência (Rio de Janeiro). Leiam, vale a pena:
Três jovens, sendo um deles menor de idade, foram assassinados com requintes de crueldade no último fim de semana de outono no Rio de Janeiro. Eles eram pretos, pobres e favelados. Não estavam armados e não pesava sobre eles qualquer acusação ou mandato de prisão. Apenas voltavam de uma festa e na pracinha da comunidade em que viviam tocou-lhes por azar o encontro fatal com a tragédia que os arrastou para o suplício e a morte.

Os algozes imediatos, militares fardados do exército brasileiro, também eram jovens. Um oficial, um sargento e nove soldados, todos na faixa dos vinte anos, estavam em serviço e cumpriam ordens, cuja cadeia de comando agora se perde nos meandros do mistério. Os que morreram, há o testemunho de vizinhos, foram espancados ainda no Morro da Providência e levados para um quartel do exército. A mãe de um deles padeceu a dor indizível de ver lá o filho ensangüentado. Depois, conduzidos em viaturas oficiais, foram entregues aos traficantes do morro da Mineira e os corpos, mutilados e crivados de balas, foram jogados no lixão de Gramacho.

A via crucis dos condenados – Providência, Panteão de Caxias, Mineira – é o trajeto da barbárie que causa espanto e horror ao cidadão. A tratativa, em plena luz do dia, entre fardados de uma instituição vetusta e os tiranetes do varejo das drogas ultrapassa os limites do aceitável. Não basta punir os responsáveis diretos. A promiscuidade aterradora é apenas a feição visível de uma promiscuidade maior: o contexto político gerador da tragédia.

Um senador e candidato a prefeito da cidade, correligionário do vice e preferido do presidente da República, é a espoleta do transtorno. Ele conseguiu descolar milhões em dinheiro público no Ministério das Cidades e no Ministério da Defesa a mão-de-obra do batalhão de engenharia do exército para tocar um projeto assistencialista de interesse de sua campanha eleitoral. Foi essa obra, que os moradores da comunidade estão chamando de maldita, que levou o exército a cumprir o papel de polícia no Morro da Providência.

A obra é um viveiro de irregularidades. O uso de dinheiro público em projeto de interesse particular não encontra amparo legal. O preço unitário é alto. Gastam na pintura e renovação de fachadas uma quantia que, pelos cálculos da Caixa Econômica, quase daria para construir uma casa inteira. A escolha dos beneficiários passou pelo crivo da igreja do senador. A presença dos militares do exército na construção de cenários para a propaganda eleitoral do candidato a prefeito é um absurdo completo.

O ponto culminante do amontoado de irregularidades é o uso do exército no papel de polícia. Pelo que dizem os jornais, o secretário de Segurança do estado do Rio de Janeiro não sabia e o próprio Comando Militar do Leste manifestara, por escrito, oposição ao que lhe foi imposto por decisão de Brasília. São informações que definem, com clareza, os principais responsáveis pelos fatos que agora provocam um clima de comoção nacional: o presidente da República e seu Ministério da Defesa.

A relação promíscua entre fardados e tiranetes do tráfico, partidos e governos, igrejas e máquinas eleitorais decorre do mal maior. É a cauda envenenada das instituições em sintonia com a promiscuidade política que impera no cerne do poder. O colunista Merval Pereira (O Globo, 17/6) está absolutamente certo: "o uso político do Exército para apoiar o projeto assistencialista do candidato a prefeito do Rio, o bispo Marcelo Crivella, no Morro da Providencia, está na origem da tragédia...".
Léo Lince é sociólogo.


18 de jun. de 2008

Disgrama caiu! Querendo tirar onda, levou um tombo.

A menina querendo "tirar onda" de moto... O mais engraçado é o irmao dela, depois de 5 segundos, dizendo: "-Disgrama, caiu!"